A Ler

Encontra-se num insuspeito site americano dedicado aos sucessos de bilheteira um dos mais lúcidos comentários ao filme de Mel Gibson: A Paixão do Cristo.

Saliento os seguintes trechos que não dispensam a leitura integral:

"The Passion of the Christ's theme is that suffering, not joy, is man's proper fate. "


"Surely, Gibson is not alone in seeking fundamental religion as man's guiding philosophy. The world is dominated by those who choose to share Gibson's faith-based passion. Western civilization is threatened by devout believers who proclaim that "God is great!" and use planes, computers and skyscrapers to attack the secular civilization that made planes, computers, skyscrapers -- and movies -- possible. "

Os negritos são meus.

Perplexidades

A história deste encontro é sempre contada de uma forma linear em que os personagens não são mais que estereótipos do vilão e do heroi.

Por um lado aquele que foi classificado como "o pior homem do mundo" (e se a imprensa o disse é porque assim é), mago negro, coleccionador eximio dos mais hediondos vicios.

Do outro lado temos o poeta de alma elevada, branca, transcendente e exacerbada de qualidades.

O seu encontro resulta na derrota do mau que não consegue subverter o poeta, que o ilude e escapa das suas temiveis garras, demonstrando o poder supremo do misticismo poético e hermético.

.... Pausa....

Há quem aceite este tipo de interpretação sem qualquer espirito crítico. Sem ao menos se perguntar porque motivo se assume uma narrativa tão pueril como verdadeira.

Esta é a explicação confortável e oficial que à força de ser repetida se toma como a verdadeira.

Aquela que afasta da nossa mente outra possibilidade:


A de que Fernando Pessoa tenha sido iniciado por Crowley.

Barbaridades

O "encontro" entre Aleister Crowley e Fernando Pessoa tem sido alvo das análises mais pueris que tenho observado.

Há quem goste do culto da personalidade alheia à custa de ser incapaz de cultivar a própria, e nesse sentido olhar para o que aconteceu e tentar entender o que se passou com uma classificação binária (mago=mau/poeta=bom), não faz juz à inteligência de quem exerce a profissão de crítico.

A classificação binária sempre teve esta invulgar capacidade de nos deixar descansados, e sobretudo de não exigir de nós qualquer esforço mental adicional.

Quando se tenta denegrir ou se tenta engrandecer a imagem de uma pessoa, estamos antes de mais a afirmar a forma como reagimos emocionalmente a essa pessoa através do que conhecemos dela.

Se o fazemos sem conhecer nada, a não ser o que ouvimos de terceiros, aí não estamos a ser mais que papagaios.

Isto a propósito de um artigo de Pedro Mexia no DN em que critica um livro editado sobre esse encontro.

O autor de O Dicionário do Diabo é assim mesmo. Levado do Diabo.

Só mais uma coisa...

O homem verdadeiramente Inteligente, conhece os seus limites.
Não se vangloria, ou se o fizer é para recordar a si mesmo a sua futilidade.

Um homem verdadeiramente Inteligente, usa o Ego na sua relação com Universo.
Não se deixa usar por ele.

O seu nome é Legião

Há quem meça o sucesso do seu blog pelo numero de visitas que tem.
Não estamos nessa categoria.
O nosso contador assim o evidencia.

Não estamos escravos do nosso desejo de "ter sucesso".

Nós medimos o sucesso do nosso blog pela capacidade de tocar no Coração de um único homem ou mulher.

Um só.

Mudança

Este é o caminho inevitável da nossa evolução enquanto espécie.
Mudança gera conhecimento, e conhecimento gera mudança.

Caleidoscópio da inteligência, que cresce quebrando barreiras.

Nenhum homem verdadeiramente Inteligente é um aderente a Ideias ou Ideologias.

Um homem Inteligente mede o valor das ideias pela sua eficácia no aumento do seu bem e do bem comum, não pela ligação emocional que elas lhe podem suscitar.

Um homem Inteligente não se ajoelha.

Não por orgulho, mas pelo simples facto de que estando ajoelhado o horizonte que a vista alcança se reduz.

E ele sabe que a espécie evoluiu porque a dada altura deixou de rastejar.

Perguntas

Como é que a tua mente está a lidar com o que se passa à tua volta ?

Já reparaste que estás a viver numa vida, o que antes levava gerações a ocorrer ?
Impérios que se desfazem, valores que morrem, hábitos que mudam...

Já reparaste na quantidade de pessoas que apresenta sinais nitidos de "divergência mental" (*) ?
E que o seu número está a aumentar ?

Quantas pessoas conheces tu:

Que recorrem a calmantes.
Que têm problemas em dormir.
Que têm depressões.
Que "sofrem dos nervos".
Que andam ansiosas.

E destas quantas conheces ?

Que possuem um Universo que vá além da familia e do trabalho.
Que consigam ver beleza e amor nas coisas mais triviais.
Que tenham senso comum.
Que sejam equilibradas.
Que não se levem a sério.
Que sejam tolerantes.

(*) (ver "Fight Club" / cena no hospital psiquiátrico)

Coincidências

Talvez a divindade não tenha capacidade de se manifestar no mundo físico, mas a Natureza tem esta invulgar capacidade de se manifestar duma forma clara, no momento certo.

Carnaval

Dizem os eruditos que Carnaval deriva de "carne" que significa carne e "levare" que significa afastar, com o consequente significado de ser um tempo em que se viveria sem comer carne e outros prazeres.

O que os eruditos parecem não perceber é que a realidade desmente esta possivel interpretação.

Uma outra possibilidade, e esta sim de acordo com o que observamos, é a de que Carnaval deriva de "carne" e "vale" tendo esta última palavra o sentido: permitido.

Carnaval seria assim o tempo em que a carne e outros prazeres seriam permitidos, antes que a penitência se inicie...

O Cálice

Este é o elemento Água, meu irmão.



Eis o simbolo da tua Compreensão ou do teu Entendimento.

Aqui o informe toma Forma como num acto de Criação.
E a Criação é uma função da Alma Feminina de Deus.

Medita sobre este simbolo e outros que lhe são próximos para que possas, também tu, receber a dádiva da sua Compreensão.

Possa o Mistério do Baptismo tornar-se claro para ti.

Tão claro como entendes as coisas mais simples que o bom senso te ensinou e a Ciência confirmou.

Tão claro que até uma Criança o Compreende.

T+O
+P+
O+T

Dias da Semana

Todos os dias da semana são dedicados a um deus/planeta:

Segunda-Feira - Lua
Terça-Feira - Marte
Quarta-Feira - Mercúrio
Quinta-Feira - Júpiter
Sexta-Feira - Vénus
Sábado - Saturno
Domingo - Sol

Sendo hoje o dia de Vénus, a Estrela da Manhã, a Deusa do Amor, desejo-vos a todos uma excelente noite neste inicio de fim de semana onde se celebra a alegria, a sensualidade de viver, a mudança de personalidade, o ridiculo do fixo: O Carnaval.

Pruridos

Percebe-se bem o estado em que nos encontramos quando observamos o desenrolar do processo de introdução da tão necessitada disciplina de Educação Sexual no curriculo escolar.

Na brilhante senda de ilusão semântica em que uma secretária passou a assistente de direcção, em que falta de tesão passou a disfunção eréctil preparamo-nos para chamar à disciplina de Educação Sexual, Educação para a Saúde.

É tão ridiculo chamar-lhe Educação para a Saúde (colocando enfâse na ideia de perigo - medo) como seria chamar-lhe Educação para o Prazer (colocando enfâse no seu aspecto positivo).

Ensino de Religião

Este é um link interessante com informação relativa ao ensino da Religião na Europa

Ensino da Crença I

De acordo com a noticia publicada no caderno do Expresso, e que tive a oportunidade de confirmar em sites espanhois, o Ministério da Educação Espanhol prepara-se para tornar obrigatória a frequência da disciplina de Religião e Moral Católicas ou em alternativa a de História das Religiões.

Note-se que em ambos os casos a escolha dos professores é efectuada pela Igreja Católica, o que significa que não é dada qualquer alternativa real aos pais.

O problema que se coloca é: É importante para um individuo um conhecimento das diferentes religiões, ou do fenómeno religioso?

Na minha opinião é.

Na mesma medida em que é importante para qualquer individuo bem formado estudar todo e qualquer aspecto da nossa existência.

O que me repugna é o caracter confessional e doutrinário da disciplina em si, que presume que determinadas ideias são factos adquiridos como por exemplo a existência de Deus, esse velho de barbas que está sentado numa nuvem: ou seja uma reedição da imagem tradicional de Zeus (ou não me digam que ainda não tinham notado isso ?).

Mais correcto seria criar uma disciplina paralela de Homem & Cultura com professores seleccionados pelo Estado com base em critérios de competência cientifica, tal como é feito para Português, Física ou Matemática.

Os professores viriam de áreas como Etnologia, História, Antropologia, Sociologia, Filosofia e abordariam o fenómeno religioso de forma global: Cristianismo, Budismo, Judaismo, Islamismo, Taoismo, Shamanismo, Animismo, etc. fariam parte dos temas a abordar e seriam convidados crentes ou sacerdotes de cada religião que exporiam em aulas especiais o sistema de crenças da sua própria religião.

O tom seria o de tolerância e compreensão da diversidade do homem.

E para que essa tolerância fosse bem cimentada, teria que ser explicado sem pudor e sem censura todos os crimes contra a humanidade que cada uma das respectivas crenças cometeu em nome do seu próprio Deus, enquadradas nas circunstâncias históricas especificas em que isso aconteceu.

Da mesma forma seriam abordadas todas as vertentes em que cada religião contribui para o desenvolvimento da sociedade e cultur em que está inserida.

O objectivo seria sempre o de informar, o método o do equilibrio na abordagem.

Assim teriamos uma formação útil e que neste momento falta.

Reforma

A nossa história recente mostra-nos que, em ciclos muito curtos, vivemos épocas bem definidas nas quais se tornou claro o valor das ideias em confronto.

A monarquia e a república, duas ideias sobre a organização do estado defrontaram-se e em apenas algumas décadas uma delas viria a moldar o mundo.

O confronto que se seguiu deu origem à 1ª Guerra Mundial.

De seguida as ideias relativas à forma de legitimação de poder cerraram fileiras e defrontaram-se.

De um lado a democracia que não é mais que o reconhecimento da possibilidade da participação de todos na definição do destino comum. Do outro a crença num poder auto-legitimado por uma ética superior totalitária por ele mesmo definida.

O confronto que se seguiu deu origem à 2ª Guerra Mundial.

O confronto hoje é novamente um confronto entre ideias.

E mais uma vez o valor das ideias defendidas por cada um dos participantes na luta ficará à vista de todos.

Hoje trava-se uma luta pelo espirito humano.

Em nome de deus, populações inteiras são sujeitas a uma tirania que controla todos os aspectos da sua vida.

Em nome de uma interpretação das palavras do profeta, moldada de acordo com a cegueira dos imans que a proferem, milhões de mulheres são tratadas como autênticos animais.

Sim, porque de um animal pode-se ser dono.

Este confronto de ideias dá origem à 3ª Guerra Mundial, a que se iniciou a 11 de Setembro.

A nossa vantagem enquanto Ocidentais é que esta batalha já se iniciou há muito tempo, na Reforma. E foi travada ao longo de séculos, com dificuldades e erros.

E em resultado dessa batalha nenhuma religião nos obriga, pela força do poder temporal, a pensar ou agir de uma forma contrária à nossa Vontade e Querer.

O Islão não teve a sua Reforma.

Mais vale tarde que nunca...

Imagine

Imagine

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...

Imagine no possesions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of man,
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say Im a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one.

John Lennon

Sexta Feira 13

Na sexta-feira de 13 de Outubro de 1307e.v., Jacques de Molay o vigésimo segundo Grão-Mestre da Ordem do Templo foi preso.

Assim guardou a tradição popular este facto, referindo-se à 6ª feira 13 como um dia de azar.

Novidades

Irei actualizar durante este fim de semana os links na barra do lado direito deste blog.

Mais livros, mais referências a outros sites.

O Actor e a "História"

Está prestes a ser lançado, se ainda não o foi, o filme sobre a "vida de Jesus Cristo" concebido e realizado por Mel Gibson.

Classificado como um fundamentalista (no sentido de adesão incondicional e acrítica aos preceitos originais de comportamento social da sua religião), o filme de Mel Gibson vai certamente causar polémica acesa.

Os sectores judaicos norte-americanos agitam-se na antevisão dum exacerbar de comportamentos anti-semitas, e consideram a visão apresentada no filme de um retrocesso à Idade das Trevas.

Em tempo próprio diremos o que temos a dizer sobre o assunto, e garanto-vos que não é pouco.

You are Form 0, Phoenix: The Eternal.

"And The Phoenix's cycle had reached
zenith, so he consumed himself in fire. He
emerged from his own ashes, to be forever
immortal."

Some examples of the Phoenix Form are Quetzalcoatl
(Aztec), Shiva (Indian), and Ra-Atum
(Egyptian).
The Phoenix is associated with the concept of life,
the number 0, and the element of fire.
His sign is the eclipsed sun.

As a member of Form 0, you are a determined
individual. You tend to keep your sense of
optimism, even through tough times and have a
positive outlook on most situations. You have
a way of looking at going through life as a
journey that you can constantly learn from.
Phoenixes are the best friends to have because
they cheer people up easily.


Which Mythological Form Are You?
brought to you by Quizilla

As conclusões dos Gestores

A montanha pariu um rato.

Liberalização dos despedimentos e quebra de sigilo bancário, parecem ser as conclusões que a nata da "inteligentsia" empresarial portuguesa apresenta como solução para colocar Portugal no caminho do desenvolvimento.

Que uma empresa é uma entidade orgânica que se expande e contrai de acordo com os ciclos económicos, necessitando de contractar e despedir em funções dos mesmos é óbvio.

É tão fácil fazer um diagnóstico do que necessita de ser corrigido e que é externo a nós próprios.

É tão mais dificil fazê-lo sobre nós mesmos.

Como gestores ganhariam muito mais respeito se debatessem temas como:

1) Gestão e responsabilidade social.
2) Gestão e Ética: regulamentação da actividade de gestão.
3) Criação de valor para além do accionista: criação de valor para o País.

A Cabala III

Excertos de apontamentos:

"Podemos dizer, com a certeza de ofendermos muita gente especialista na matéria, que uma grande parte da cabala é uma completa perda de tempo.

Excepto a joia que lá se encontra escondida: A Árvore da Vida.

Este é o mais potente esquema de classificação experimental.
É em si mesmo um mapa da estrutura da Realidade Interior e Exterior."

E ainda

"O conhecimento cabalistico é sobretudo de ordem prática. E a sua validade não depende do ponto de vista de quem o pratica.

Essa validade é verificada por cada praticante, logo é passivel de estudo cientifico.

Quem considera que a Realidade se pode opôr ao facto e lei cientifica é um tolo."

Cabala II

A palavra Cabala deriva da palavra raiz hebraica QBL.

Esta é por sua vez derivada do aramaico e significa "receber" mais particularmente com o sentido "da boca para o ouvido" enfatizando-se o aspecto de uma tradição oral que é comunicada por ensinamento directo.

Fica então claro porque motivo se associa a ideia de secretismo à palavra cabala.

O que talvez não fique tão claro é o que a cabala é.

Cabala

Na sequência dos diferentes casos escaldantes que ocorreram, e que ainda decorrem, em Portugal, a palavra cabala passou a ser um termo de uso comum.

O sentido associado ao termo é perjorativo, e reflecte a ideia da realização de um objectivo duvidoso ao abrigo de uma estratégia sinuosa e envolta em segredo.

No fundo este sentido perjorativo é atribuido por todos aqueles que duma forma mais honesta deveriam dizer: "Não percebo patavina do que é a cabala."

Mas o ser humano tem esta faculdade peculiar de diabolizar aquilo que desconhece, ou que sente como potencial ameaça.

E no campo das ideias, como em muitos outros, a maior ameaça a uma ideia é uma ideia melhor.

Nata

Hoje reúnem-se cerca de 300 personalidades representativas do português bem sucedido no dominio empresarial.

Pragmáticos do neo-liberalismo económico, defensores da criação de valor para o accionista, essa entidade semi-anónima que mede o seu desempenho em função dos proveitos gerados.

O objectivo é pensar Portugal.

Gostava de perceber se o objectivo é pensar Portugal para além deles próprios, ou se em função deles.

É uma nação definida apenas pelo progresso económico que gera para os seus cidadãos?

Negligências

Tenho estado fora durante estes últimos dias o que não me permitiu alimentar este blog.

Num mundo onde virtualmente se pode estar sempre ligado à Net, o conceito de estar fora parece perder o sentido.

Mas tal não é verdade.

Estar fora é estarmos ocupados com algo que é mais importante que estar ligado à rede.

Ir para "fora" da rede é o equilibrio natural dos momentos em que nos ligamos a ela com prazer.

Sabemos que há pessoas que nos visitam e gastam alguns dos seus momentos de vida, lendo o que escrevemos.

Não importa se concordam, discordam, amam ou odeiam.

Durante esses breves momentos em que a sua atenção se foca no que aqui é escrito, algo de interessante sucede.

O meu impulso de escrever que é sinónimo da minha Vontade, uniu-se à atenção que o leitor Voluntáriamente lhe dedica enquanto lê.

Duas mentes encontraram-se sem barreiras de distância e de tempo.

E não é isso Mágico ?

Momento

Num momento, breve e inesperado, abre-se uma Porta.

Essa Porta reside na minha Mente, e o momento dura o breve instante em que Eu se anula.

Eu sou Aquele que É

Sou Tudo.

Nem Norma nem Variação.

Essa são as duas faces da Minha Cara.

Sou O que as faz existir.

Sou Nada.

A Variação

Eu sou a Variação.
Sou única.

Sou a manifestação visível da Novidade.

Em mim fluem todas as potencialidades.

Eu sou o devir da Imaginação, o querer formulado da Vontade.
Existo pela diferença, logo sou Estranha a tudo o que existe.

Sou o Outro, o que completa o que se conhece.
Por isso um dos meus nomes é Medo.
O Medo de Mim é o medo do desconhecido.

Sou um iman que atrai todos os que vivem e sentem a Mudança.

As leis, que existem e constituem a Norma, não são mais que ilusões quando confrontadas com a minha Existência.

Eu Existo.

Eu sou a Variação.