Reforma
A nossa história recente mostra-nos que, em ciclos muito curtos, vivemos épocas bem definidas nas quais se tornou claro o valor das ideias em confronto.
A monarquia e a república, duas ideias sobre a organização do estado defrontaram-se e em apenas algumas décadas uma delas viria a moldar o mundo.
O confronto que se seguiu deu origem à 1ª Guerra Mundial.
De seguida as ideias relativas à forma de legitimação de poder cerraram fileiras e defrontaram-se.
De um lado a democracia que não é mais que o reconhecimento da possibilidade da participação de todos na definição do destino comum. Do outro a crença num poder auto-legitimado por uma ética superior totalitária por ele mesmo definida.
O confronto que se seguiu deu origem à 2ª Guerra Mundial.
O confronto hoje é novamente um confronto entre ideias.
E mais uma vez o valor das ideias defendidas por cada um dos participantes na luta ficará à vista de todos.
Hoje trava-se uma luta pelo espirito humano.
Em nome de deus, populações inteiras são sujeitas a uma tirania que controla todos os aspectos da sua vida.
Em nome de uma interpretação das palavras do profeta, moldada de acordo com a cegueira dos imans que a proferem, milhões de mulheres são tratadas como autênticos animais.
Sim, porque de um animal pode-se ser dono.
Este confronto de ideias dá origem à 3ª Guerra Mundial, a que se iniciou a 11 de Setembro.
A nossa vantagem enquanto Ocidentais é que esta batalha já se iniciou há muito tempo, na Reforma. E foi travada ao longo de séculos, com dificuldades e erros.
E em resultado dessa batalha nenhuma religião nos obriga, pela força do poder temporal, a pensar ou agir de uma forma contrária à nossa Vontade e Querer.
O Islão não teve a sua Reforma.
Mais vale tarde que nunca...
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