Querelle
A querela originada pela vinda dum barco holandês para águas territoriais portuguesas, com o firme propósito de relançar a discussão sobre o aborto é motivo de agitação nacional.
As mulheres a bordo do barco não deviam estar surpresas com o que aconteceu.
No fundo as mulheres sempre souberam quem não as suporta.
Elas conseguem reconhecer quem são aqueles que, querendo estar sempre na sua companhia, no fundo não as respeitam: estamos óbviamente a falar, usando o português marialva, dos maricas e dos mulherengos.
Uns porque não conseguem ser como elas, outros porque não conseguem ser sem elas.
E Portugal lá vai dando sinais disso mesmo, com um primeiro ministro e um ministro da defesa empenhados em manter longe da vista aquilo que não permitem estar perto do coração.
Nem que para isso tenham que recorrer à estratégia mais temivel da nossa defesa designada militarmente de: manobra Fassbinder.
Esta manobra consiste invariavelmente na utilização de um ou mais navios de guerra pejado de marujos.
Assim se espanta o mulherio e impõe respeitinho.