Monday, September 06, 2004

Querelle

A querela originada pela vinda dum barco holandês para águas territoriais portuguesas, com o firme propósito de relançar a discussão sobre o aborto é motivo de agitação nacional.

As mulheres a bordo do barco não deviam estar surpresas com o que aconteceu.

No fundo as mulheres sempre souberam quem não as suporta.

Elas conseguem reconhecer quem são aqueles que, querendo estar sempre na sua companhia, no fundo não as respeitam: estamos óbviamente a falar, usando o português marialva, dos maricas e dos mulherengos.

Uns porque não conseguem ser como elas, outros porque não conseguem ser sem elas.

E Portugal lá vai dando sinais disso mesmo, com um primeiro ministro e um ministro da defesa empenhados em manter longe da vista aquilo que não permitem estar perto do coração.

Nem que para isso tenham que recorrer à estratégia mais temivel da nossa defesa designada militarmente de: manobra Fassbinder.

Esta manobra consiste invariavelmente na utilização de um ou mais navios de guerra pejado de marujos.

Assim se espanta o mulherio e impõe respeitinho.

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