Afirmações
Uma afirmação traz em si o germen da morte.
Ela é em si mesma auto-suficiente.
Está ali, una.
Dela podemos discordar ou concordar, que não é mais do que a ela reagir em modalidades diferentes.
Com fragmentos, é diferente.
A intersecção de fragmentos distintos, que se unem pela falta de um fio condutor que parece estar lá mas que não o vemos.
Aí já é dificil reagir de forma dual.
Se concordamos, parecemos papagaios.
Se discordamos parecemos inseguros.
O desejo de unir esses fragmentos por forma a descobrir a afirmação que eles parecem ocultar, é um acto de amor. O de unir aquilo que parece estar separado.
Como em todo o acto de amor é necessário desprendimento, desejo e entrega.
E não nos esquecermos de tornar a afirmação assim obtida num novo fragmento,
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