Thursday, October 23, 2003

Afirmações


Uma afirmação traz em si o germen da morte.
Ela é em si mesma auto-suficiente.

Está ali, una.

Dela podemos discordar ou concordar, que não é mais do que a ela reagir em modalidades diferentes.

Com fragmentos, é diferente.

A intersecção de fragmentos distintos, que se unem pela falta de um fio condutor que parece estar lá mas que não o vemos.

Aí já é dificil reagir de forma dual.

Se concordamos, parecemos papagaios.
Se discordamos parecemos inseguros.

O desejo de unir esses fragmentos por forma a descobrir a afirmação que eles parecem ocultar, é um acto de amor. O de unir aquilo que parece estar separado.

Como em todo o acto de amor é necessário desprendimento, desejo e entrega.

E não nos esquecermos de tornar a afirmação assim obtida num novo fragmento,

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