A Vontade e a Rosa
Um certo dia um jovem, que dedicava a sua vida à busca da sua Vontade, passeava num jardim quando se aproximou dum canteiro cheio de rosas de uma beleza invulgar.
Reparou que junto a elas estava um letreiro que dizia: "É proíbido pisar as rosas".
Ficou incapaz de se mover preso na armadilha da situação.
Se não pisasse as rosas estava a obedecer à norma imposta no letreiro, o que para ele era inadmissivel pois era ele que determinava as suas próprias escolhas. Se pelo contrário decidisse pisar as rosas em manifesto desafio à proibição, ele sabia que não estava a manifestar a sua Vontade mas novamente a agir em função da proibição, negando-a.
Tanto num caso como noutro as suas acções estavam condicionadas pelo letreiro.
A Vida tinha-o colocado perante o seu Momento de Verdade.
Sem saber o que fazer, sentou-se junto às rosas e ao letreiro e esperou dilacerado pelo dilema.
(Continua...)
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