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A visão mecanicista do mundo morreu.

Godel mostrou que em qualquer sistema axiomático formal, existe sempre uma afirmação acerca de numeros naturais que é verdadeira, mas que não pode ser provada nesse sistema.

Por outras palavras a matemática nunca será o sistema rigoroso e inabalavel que os matemáticos sonharam e em que todos acreditam.

Se isso assim é na Matemática, a rainha das construções abstracto-formais do homem, então e na História que mais não é que a narrativa da vida dos homens e das sociedades?

O caos, a incerteza, a probabilidade, o latente são neste momento da nossa evolução os factores predominantes e aqueles que temos que utilizar para lidar com o Universo. Caso nos recusemos a utilizá-los corremos o risco de ver ruir o mundo perante os nossos próprios olhos.

Não é o mundo que está a ruir mas sim nós, porque olhamos para ele com um sistema de referência desadequado.

A segunda vinda de Cristo, que ocorre no fim dos tempos (traduzido correctamente - no fim da Era), é uma alegoria que representa este facto:

A destruição da nossa visão do Universo ocorre em simultâneo com a alteração do Ponto de Vista, com o regresso de Cristo (literalmente O Ungido = Aquele que recebe a Marca entre os olhos (o local da terceira visão) = Aquele que abriu o Olho da Mente = Aquele que vê Claramente ).

A questão é: queremos morrer ou ressuscitar ?

Esta alegoria pode ser compreendida a diferentes niveis, mas para bom entendedor meia palavra basta.