Por ocasião do Solsticio
Num dia em que se encontrem particularmente bem, calmos e sem preocupações proponho-vos um pequeno e simples exercicio.
Recebam com os vossos sentidos o fluxo de impressões que provêm do exterior, inibindo o vosso sistema automático de interpretação ou classificação.
Isto não é fácil porque estamos habituados a ter este mecanismo sempre a funcionar.
Se, por exemplo, estiverem numa esplanada a beber um café ou uma cerveja, observem o mundo à vossa volta.
Se passar um homem à vossa frente não pensem se está bem vestido ou não.
Se parece culto, se é rico, se está triste ou alegre, se é velho ou novo, se é bom ou mau, se é feio ou bonito.
Observem apenas.
Se conseguirem fazer o exercicio com sucesso, os efeitos tornam-se evidentes.
Convém não forçar, e parar imediatamente se porventura se tornarem mais intensos ou envolventes.
Mas o primeiro sinal é uma calma e serenidade redescobertas.
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